No trabalho por turnos, fruto do desenvolvimento tecnológico, organiza-se o trabalho por equipas, alargando-se o
período de laboração. Pelo desgaste causado à qualidade de vida do trabalhador, justifica-se este regime de exceção
em setores como os transportes ou a saúde. Mas tem-se disseminado cada vez mais noutros setores, para rentabilizar
equipamentos e estender horários de funcionamento, ora por via do incumprimento da lei, ora por via da
banalização das autorizações ministeriais.
Vai decorrer no Tribunal de Trabalho de Santarém um processo jurídico contra a empresa Monliz do Grupo Ardo pelo cumprimento do Contrato Coletivo de Trabalho nomeadamente em relação aos horários de Trabalho.
A empresa não cumpre com os regimes de laboração continua implementados desde sempre. São semanas com 6 dias de trabalho, sem 2 folgas consecutivas e apenas com fim de semana de 6 em 6 semanas. Curioso é o aproveitamento da empresa aos trabalhadores que nas semanas em que iriam ter o seu fim de semana para estar com a família são trocados de turno ficando sem direito ao devido descanso.
Ao longo dos anos a empresa prejudicou os seus trabalhadores com horários desregulados, obrigando todos os trabalhadores (mesmo aqueles que não estão em laboração continua) a trabalhar aos feriados sem o devido descanso compensatório.
NÃO VALE TUDO e após 2 greves e várias tentativas de resolver esta questão a bem, a empresa nunca mostrou abertura para tal. Não resta solução senão um processo em tribunal!
O sistema capitalista busca o soldado sem sono, disponível 24 horas por dias e 7 dias por semana, onde o
cansaço se adia até ao limite!
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